11 de Agosto: quando a justiça ganha voz e coração

Nem todo herói veste capa. Alguns vestem preto, seguram códigos, empunham argumentos e têm no peito o pulsar da justiça como norte. O 11 de agosto não é apenas um dia no calendário.


+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp


É um sussurro forte da história dizendo:“Gratidão àqueles que não se calam diante da dor alheia.” É o dia da advogada. Do advogado. Dos que caminham ao lado do povo, mesmo quando o caminho é feito de pedras.


Ser advogado é abraçar a dor do outro como se fosse sua.
É tornar-se escudo, voz, amparo – quando a vida cala, quando o sistema falha, quando a esperança parece esquecida no fundo de uma gaveta.


Ser advogada é saber que, por trás de cada processo, há uma vida que pulsa, um sonho que sangra, uma verdade que precisa ser ouvida. É não permitir que o silêncio da injustiça seja mais alto que o clamor por dignidade.


Advogar é não se conformar

A advocacia é o chão firme num mundo tantas vezes instável. É o amparo silencioso de quem perdeu as forças, é a palavra firme de quem não teme o silêncio das instituições. Advogados e advogadas são os artesãos da justiça: com argumentos, costuram reparações; com coragem, enfrentam os poderosos; com ética, sustentam os pilares da cidadania. 


Eles estão nos tribunais, nas audiências, nas ruas, nos gabinetes e nos corações daqueles que, um dia, acharam que estavam sozinhos. Eles escutam histórias, decifram dores, acolhem desabafos. E transformam tudo isso em ação, em petição, em garantia.


Advogar é não se conformar. É levantar a voz em um país onde, muitas vezes, ela é negada. É lutar por terra, por pão, por teto, por igualdade, por liberdade. É ter no peito a balança da justiça e, nas mãos, a caneta que escreve os capítulos mais humanos da nossa história.


A advocacia é o fio invisível que costura os retalhos da cidadania. É ela quem impede que o direito vire privilégio. Quem garante que, mesmo o mais frágil, tenha quem lute por ele. Que, mesmo o mais esquecido, seja lembrado diante da lei.


Eles não apenas conhecem códigos. Eles decifram olhares aflitos, acolhem mãos trêmulas, suportam o peso de histórias que o mundo tenta ignorar. Carregam o cansaço nos olhos e, ainda assim, levantam-se mais uma vez para dizer ao mundo: “A justiça existe, e eu estou aqui por ela.”


Faróis: luz firme quando escurece
Eles enfrentam salas frias, palavras duras, noites sem descanso, julgamentos apressados. E, mesmo assim… sustentam a ética no olhar, a empatia no gesto e a coragem em cada linha de uma petição.


Advogados e advogadas são faróis. Luz firme quando tudo escurece. São esperança viva de que o direito pode ser mais do que norma: pode ser cuidado. Pode ser lar. Pode ser reparo.


Neste dia que lhes pertence – e em todos os outros – que o país lhes reconheça, não apenas pelo conhecimento, mas pela entrega. Pelo coração que se doa em silêncio, pela palavra que defende vidas, pela luta diária que transforma a dor de muitos em justiça para todos.


Que a sociedade jamais esqueça: onde há um advogado ou uma advogada de pé, há um pedaço da democracia resistindo. Há humanidade. Há amor.


Feliz Dia da Advocacia. Com respeito. Com carinho. Com profunda gratidão.
Vocês são os que fazem da lei um abrigo — e da justiça, uma esperança viva.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Juliane Korb

POR

Juliane Korb

O papel protagonista da OAB Anterior

O papel protagonista da OAB

Envelhecer: o tempo como testemunha do amor e da vida Próximo

Envelhecer: o tempo como testemunha do amor e da vida